Confirmando Clichês Inevitáveis
A noite de Buenos Aires é sempre uma criança.
Sexta-feira saí com um pessoal da escola de espanhol. Nos acompanharam também mais dois chicos portenhos. Os dois argentinos, claro, azarando minhas colegas gringas sem trégua e, pobres, também sem sucesso. Gente boa os dois, mas iam com muita sede ao pote.
Nao fomos a nenhuma danceteria, apenas uma peregrinaçao por alguns bares. Saímos já tarde e, até todos se encontrarem, quando começamos a andança já era passada a primeira hora da manha. Quatro horas mais tarde, voltávamos à pensao para deixarmos as meninas. O dia já estava claro e eu, esgotado. Uma garota americana, que pesava uns 120 kilos, ainda se animou para ir a um bar brasileiro. Queria dancar forró, danadinha.
Como dizem em Sao Paulo, eu bebi leite. Voltei para casa e me deitei quando já eram quase seis e meia. O sol já despontava e, bem, confesso que me bateu um certo orgulho de ter atravessado a noite portenha pela primeira vez. Consciente, é claro, que fui fraquinho e que muita coisa ainda devia estar rolando lá fora.
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